O rosicler de aurora peregrina,
Manhã sem nuvens,pálida e serena,
Ar puro,veiga de boninas plena,
E entre elas tu,a mais gentil bonina;
Tu,que és branca aparição divina,
E essas iguais a ti,querida Helena,
São as que põem um monstro estranho em cena,
Que começa em prazer e em dor termina.
E este é leve,é sutil,é transparente,
Vem,arrasta-se,sobe,e de repente
Entrou em nós,com ele entrando o horror,
E em nós vive,e se nutre dia a dia
Com pedaços de carne e de alegria...
Não conheces o monstro?O monstro é o amor...
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